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quarta-feira, 15 de maio de 2019

Teatro “O Dia que as Placas Falaram


Roteiro de Teatro “O Dia que as Placas Falaram”
Personagens:
Pedrinho: Menino irresponsável no trânsito
Bruna: Amiga de Pedrinho e de Aninha
Aninha: Amiga de Pedrinho e de Bruna, as duas sempre questionam o comportamento que o amigo tem no trânsito e sempre o aconselham a mudar de atitudes.
Fada Esperança: Dá vida ás placas para reivindicarem seus direitos e ensinarem Pedrinho a respeitá-las.

Placas:
Velocidade máxima
Parada Obrigatória
Proibido ultrapassar
Dê a Preferência
Vão ensinar o Pedrinho a respeitá-las e mudar de atitudes no trânsito

Cena I: Pantomima
Quando as cortinas se abrirem devem estar no palco as placas e os outros três atores todos com roupas pretas e luvas brancas e a fada na frente. Ao som da música “Um sonho de Amor” os atores irão fazendo a coreografia.
Ao terminar a música todos se retiram do palco ficando somente a fada Esperança que fala:
__ O mundo dos humanos poderia ser cheio da magia da paz, do amor da harmonia igual ao meu, se não fosse por atitudes irresponsáveis.
Se as pessoas respeitassem uns aos outros, se respeitassem sua vida, os adultos e os jovens brincam todo dia com sua própria vida e com a dos demais no trânsito.
Sabe porquê? Eles acham que os acidentes só que acontecem com o outro nunca consigo mesmo.
Fico triste.

Fada sai de cena. Entra em cena Pedrinho e Bruna.
Bruna: __ Nossa Pedrinho! Que susto você me deu! Vê se presta mais atenção.
Pedrinho: __ Não foi minha culpa Bruna.
Bruna: __ Você tenta atravessar a avenida fora da faixa de pedestre, quase é atropelado e ainda diz que não é sua culpa?
Pedrinho: __ A Bruna é que pensei que ia dar tempo de atravessar a rua. Além do mais eu não uso a faixa de pedestre e nunca me aconteceu nada.
Bruna: __ Mas devia atravessar a rua pela faixa sim Pedrinho, porque uma hora ou outra você vai se dar mal. Quando você vai aprender ser mais responsável.
Pedrinho: __ Está bom. Mas agora para com esse papo chato.
Bruna: __ Se você continuar agindo assim, qualquer dia vai chegar em casa todo quebrado, isso se não acontecer coisa pior. Agora vamos nos sentar um pouco aqui para recupera do susto.
Pedrinho: __ exagerada você
Bruna: __ Eu exagerada?
Ana entra em cena: __ Oi gente! Junto com seu amigo Joãozinho
Bruna: __ Oi Aninha e Joãozinho, porque demoraram tanto?
Ana: ___ me desculpem deixar vocês esperando, esse maluco do João, quase foi atropelado por um carro.
Bruna: como assim?
Ana: mas também vocês imaginam que ele anda de bicicleta e enviando mensagens no WhatsApp! Isso é muito perigoso, ele não presta atenção na rua, o motorista quase bateu o carro em outro carro, para tentar desviar esse maluco, ele podia ter causado uma grande tragédia. Espero que desta vez ele tenha aprendido que direção e celular não combinam.

João: mas eu fazia isso todo dia, e nunca havia acontecido nada, além do mais meu pai dirige o carro e envia mensagens ou atende o telefone.
Ana: pois agora espero que você ensine a lição a ele.
João: sim agora aprendi, vou prestar mais atenção

As placas voltam ao palco e cada uma fala uma frase
 - muitas famílias sofrem perdas de pessoas que amam, por imprudência de pessoas no trânsito;
- olhe para os lados antes de atravessar a rua;
- dirija com cautela, use o sinto de segurança;
- não atenda o telefone dirigindo, sua vida é mais importante, a ligação pode esperar;
- obedeça aos limites de velocidade;

quinta-feira, 2 de maio de 2019

Peça teatral adaptada - Luís Fernando Veríssimo - O Santinho - homenagem a escola


Peça teatral adaptada - Luís Fernando Veríssimo -  O Santinho

Narrador
Dois grupos existem hoje no mundo. E aqui não falo de destros e canhotos, dos que usam marcadores de páginas e os que dobram a pontinha da folha do livro ou da polêmica sobre fazer duplas de três.
Falo das  lembrança dos tempos da escola. De um lado, estão aqueles que se recordam desse período como uma época de correrias no pátio, brincadeiras, amizades bilhetinhos passados na surdina e atividades que foram estragadas pela vida adulta.
 Do outro, os que não sentem a mínima saudade da escola, das professoras dinossáuricas, dos chicletes grudados embaixo da mesa e do cheiro que saía do banheiro do corredor da escola.
   
Duas pessoas conversando, são pessoas que já concluíram o ensino escolar, estão na base dos 40 anos.
Pedro:  Sabe Maria sinto saudades da época de escola.  Lembro-me com clareza de todas as minhas professoras, mas me lembro de uma em particular. Ela se chamava Dona Ilka.
Maria: Dona Ilka?  Por que Dona Ilka? 
Pedro: sim “Dona Ilka" e não Ilka? Me refiro a ela assim, Talvez por medo de que ela se materialize aqui do meu lado e exija que e a chame assim.  Lembro me muito bem quando alguém a chamava somente de Ilka ela já dizia, onde se viu tratar professora pelo primeiro nome?    Pois era questão de respeito, naquela época nos respeitávamos  mesmo as regras da escola, não éramos folgados como as crianças de hoje.
A Dona Ilka era uma fera, tínhamos medo dela e dos outros professores também.
Maria e Pedro:  Veja ali vem o João, quanto tempo que não o víamos.
João: bom dia!
Maria e Pedro:  Bom dia! Estamos aqui lembrando do tempo de escola, com muita saudades.        
Pedro: você lembra João da Dona Ilka?
João: como iria esquecer da Dona Ilka. Eu era um aluno "bem-comportado". Era um vagabundo, não aprendia nada, vivia distraído. Mas comportamento, 10. Por isto até hoje faço verdadeiras faxinas na memória, procurando embaixo de tudo a razão de ter sido, um dia, castigado pela Dona Ilka, ela me chamou de  "santinho do pau oco".
Pedro: eu lembro muito bem deste dia em que ela te pôs de castigo, você ficou de pé num canto da sala de aula, com a cara virada para a parede. Naquela época os professores podiam castigar seus alunos, assim nos ensinávamos a a educação.
Maria: naquela época éramos em sala de aula muitos respeitosos com tudo e com todos, cuidávamos da nossa escola como se fosse nossa casa, estudávamos para as provas de medo de nossos pais, se tirássemos uma nota baixa era sem presente de natal, pascoa ou qualquer outra data. Competíamos por notas. Sabíamos cantar o hino nacional e o da escola, saber cantar o hino era questão de honra.
Fecho os olhos e vejo nos em frente a escola cantando.

Finaliza com o Vitor cantando o hino da escola.


quinta-feira, 6 de julho de 2017

DIVÓRCIO CAIPIRA


DIVÓRCIO CAIPIRA
Personagens:
Noivo: ( Bastião) Mayara
Noiva: Glaucia
Amigo bêbado: Deivid
Curiosas: Emanuele / Andriele
Amante: ( Jucineide) Juciano
Pai do noivo: Stefany
Mãe do noivo: Mariana
Pai da noiva: Vítor
Mãe da noiva: Laiane
Padrinhos: Rian/ Tuane – Mauane / Matheus
Narrador: Eliza
Juiz: Pedro

1° cena: O noivo e seu amigo bebum -  estavam bêbados, sentados em uma valeta (pedaço de madeira) e começam à desabafar um com o outro:
Noivo: Num guento mái minha muié, ela é uma relaxada, resolvi pulá a cerca com uma bunitona lá da São Carlo.
Amigo: Mái sô, quem é ela?
Enquanto isso, a amante  atravessa o palco rebolando e piscando para o noivo. (Nesse meio tempo, as velhas curiosas já estão na metade na rampa apontando para ele)
Noivo: É essa aí memo, sô! Tô caidinho por ela, ela é muito mais bunita que minha muie.
Amigo: Má sô,  é muito bunita mesmo.
Curiosa1: Má tu viu o Bastião tá se fresquiando praquela tal de Jucineide, la da São Carlo?
Curiosa 2: Ela devia tá desesperada pra casá com uma traste bebum desses, si bem que ela nun é muito bunita mesmo, mái nóis temo que conta pra Judite, ele tá passando a perna nela ....
                                          
2° cena: Curiosas saem da rua e vão correndo contar para a noiva o que acabaram de ver. Entram correndo na casa e encontram Judite chorando muito, toda desarrumada.
Curiosa 1: Má o que que aconteceu afiada?
Noiva: Má aquele nhanho do Bastião ainda não chego em casa.
Curiosa 2: Ah minha fia, se eu te conta, tu não acredita!
Noiva: VAI ME DIZER QUE TU ACHO ELE NA RUA VESTIDO DE MUIÉ, DE NOVO SÔ??
Curiosa 2: Que história é essa minina??
Noiva: Esquece, mái me conta logo o que tu vio.
Curiosa 1: Nóis vimo o Sebastião se fresquiando praquela bunitona da São Carlo, uma tal de Juju...
Noiva: Ai Meu Deus, eu já desconfiava daquele jaguara. Má é hoje que eu mato aquele disgramido!
Curiosa 2: Mái quarqué coisa, chama nóis.
Curiosas saem e noiva diz:         
Noiva: Má o que que eu fiz pra merece um trabuco desse, sô! ( sozinha no palco)
Noiva - continua chorando , enquanto espera o marido chegar em casa.
...
3° cena: marido chega em casa bêbado, enquanto esposa vem furiosa com um tamanco na mão, e diz:
Noiva: Safado, sem vergonha, bebum, vive na gandaia com aquele carniça do Pafúncio e ainda por cima, fica dando em cima das muie na rua.
 Quero me separá, num aguento mais ocê! Eu devia te ficado suzinha encalhada.
Noivo: Mái amooooorr, nóis se amemo tanto. Num faiz isso cumigo. Nóis prometemo se amá na alegria e na tristeza, agora ocê não me qué mais???
Noiva: Não quero memo. Vamo po juiz, que eu nom quero mais ocê!
...
Narrador: Depoi de muito discuti, eles foro para o juiz e resolvero se separa duma vez. Bastião choro muito porque num queria se separa, mái a Judite naum concordo.
...
4° cena: Os padrinho chegam e começam à defender o  noivo e a noiva.
Padrinho da noiva: tenta convencer a noiva: Mái ô, oceis se ama, num se desajunta por quarqué coisa.
Noiva: É porque num foi ocê que levo chifre i que as veia fofoqueira ficam falando por ai de oceis.
Madrinha da noiva: Naum se aperreie, ocê feiz a coisa certa. Agora ele teim que sofrê, miô fica suzinho que com um traste desses.
5° cena: Juiz entra cambaleando e diz:
Juiz: Oceis teim certeza memo que quer se separá? Óia que depois num tem vorta.
Noiva: É craro que quero, sô, si vim até aqui num foi para passeá.
Juiz: Já que num teim outra soluçom, vomo começa logo esse divorcio.
Venha até aqui, Sebastião e Judite.
Eles se levantam e vão.
Juiz: É com muito pesar, mais é pra felicidade da famía que eu to fazeno isso hoje.
Noivo: Mái tamém, essa muié aí me queeeebra! Tá toda hora resmungando, num sussega o facho.
Pai do noiva: Ocê qui é um traaaste, tá sempre nas budega bebendo uma pinga, sempre atrais das muie. Não te fresqueie que te passo o facão.
Noivo: Mái te acarma, sô. Ocê tamém num é fror que si cheire.
Mãe da noiva: MÁI QUE HISTÓRIA É ESSA, JUVENTINO? CÊ ANDA PULANO A CERCA, DANDO EM CIMA DA TAL DA JUJU  TAMÉM??
Juiz: Caaarma  Pessoar! Vamo logo com esse divórcio, que logo logo eu vou vô te que i no jogo de bocha da capela São Carlo, num posso perde! Ainda mais que sei  que a Juju vai tá lá.
...
Juiz: Hoji nóis temo aqui reunido, pra acaba cá junção de Sebastião Figueira da Silva  Nunes e Judite Pinto Bagaiolo Figueira da Silva Nunes, por motivos de traiçom po parte do seu Bastião.
Sr. Bastião, o que cê tem à dize sobre o acontecido?
Noivo: Óia, eu nom queria me separá, mái já que tomo aqui e tu tá me pedindo, eu num aguentava mái essa muie,  que vive resmungando pelos canto, quando mi casei cum ela, vivia arrumada cheirosa, agora nem tomá banho direito toma, vo fica bem facero de me livrá dela.
Pai da noiva: MÁIS ÓIA O RESPEITO COM A MINHA FIA, HÓME. ÓIA QUE TE FURO À BALA.( com a arma apontada)
Noivo: Carma, carma
Juiz: Intão, já qui todos concordam, demo fim à esse casório. - E agora, pra alegria da famía, eu vos declaro, desajuntados!

Todos saem comemorando e dançando com a música que vai tá tocando
 (Graças à Deus, Ainda bem, Temo livreeee...)

Casamento caipira

Casamento caipira

Personagens:


André: Pafuncio (Pai da noiva)
Maria: Genoveva: (mãe da noiva)
Cristina: Florentina (Mãe do noivo)
Mateus: Irineu (Pai do noivo)
Jhenyfer: Cocota (madrinha)
Marcelle: Josevalda (padrinho)
Bruna: Geroncio (padrinho)
Suelen: Madrinha
Mauricio: (Padrinho)
Daniele: Maricota (madrinha)
Iuri: Sebastião (noivo)
Jheniffer: Josefina (Noiva)
Jonathan: Zeferino (Padre)
Karoline: Esterina (Amante)
Pedro: (amigo do noivo)



Karol: (Narrador) - Certo dia na cidade de Quixajuba se realizo o casório de Josefina e Sebastiao. Os convidado tavam tudo se aprontando, aprontando os doce, pé-de-moleque, as pipocas, toda essa comilança das festa caipira para o casório que iria virar o maior festere ... eta trem bom...sô.
Vomo ve oque vai se a sucede!

Os convidados estão no placo sentados.
Robson (Inácio) - Ô Josefo aquela noiva é um horror de muié!
Wiliam (Josefo) - Inácio, fique quieto, deixa aqueles feio se casarem, nóis mesmo viemo é pa cume.
(Fecha a Cortina)
Karol (Narrador) Era treis hora em ponto na cidade, o casamento já via começa. Os convidados já estão esperando, agora que entre os padrinhos e os pais da noiva e do noivo.

Entram os padrinhos 1: resmungando
Marcelle (Josevaldo) oh muie hoje você tá linda, ma so hoje( na entrada)
Jhenyfer (Cocota): ma cale a boca.

Entram o casal de padrinho 2: resmungando
Bruna e suelen:
Bruna: oh muie se apresse
Entram o casal de padrinhos 3: resmungando

Daniele e Mauricio:
Mauricio:  entra na frente, chamando a mulher que está atrasada.
Oh muie vomo logo que esse casório já vai começar e eu to com fome.
Dani: Entra se arrumando.

Marcelle (Josevaldo) Esse casório vai demora? Tô com dor nos óio.
Jhenyfer (Cocota) Cala a boca veio fofoqueira. (Tapa na boca da Josevalda).
(Ficaram discutindo até que a Marcelle sentou e fechou os olhos)

Entram os pais do noivo:
Mateus e Cristina:
Cristina entra na frente chamando o marido que está demorando por demais.
Irineu: vomo logo parece ate uma muie de tanto que demora pra se arruma, e chega de beber que hoje é o casório do nosso fio, so.

Entram os pais da noiva:
Andre e Maria:
Andre: Até que enfim nossa fia vai desencalha e eu vo para de te que sustenta ela.

Karol (Narrador) Chamemo agora o noiva.

Noiva: esperando o pai ir buscar.
Jenifer C:  Sentada na carriola, chama o pai.
O painho venha me busca senon esse casório non sai.
 O pai busca a noiva.
No palco enquanto o pai guarda a carriola a noiva fala:
E hoje que eu vo desencalha, o noivo e meio bebeum ma nom importa o que eu quero memo e desencalha.

Karol (Narrador) Chamemo agora o noivo, so.

Yuri: ma meu amigo eu non quero me casa.
Pedro: ma nom entre.
Yuri: eu acho que no vo mesmo eu vo e fugi.
Andre: Ah ma tu entra sim.
Yuri: Ma se non tem outro jeito entro enton.
Cristina: puxa o noivo.

Karol (narrador) Depois dos noivos entrarem vem o padre Zeferino... Que entre o padre... Padre? ... PADRE!!! Sô cadê esse padre?
André (Pafuncio) eu vô atrais desse padre, esse casório tem que acontecer, se minha fia non casa hoje, não desencalha mais. (música)

(Depois de um tempo o pai volta com o padre)

Cristina (Florentina) Onde esse desgraciado desse padre tava, uai?
André (Pafuncio) Se eu te conta ocê não acredita.
Maria (Genoveva) Padre, o que são essas marcas no seu pescoço?
Jonathan (Zeferino) minha galinha me bico (suspiro)
Jonathan (Zeferino): Quero acaba logo com esse casório. Já estão tudo a postos, então vamo lá. Ô muié se aceita casa com esse traste?
Jheniffer (Josefina) Oia, já que non quero encaia e non tem outro meio, eu aceito.
Jonathan (Zeferino) E tu home aceita casa com essa muié?
Iuri (Sebastião) Quere mesmo não quero, mas... (o pai aponta a arma para a cabeça do noivo)

Pedro: Nun case non meu amigo.
Iuri (Sebastião): Qué dize, eu quero vive com ocê pelo resto da vida alegria, i na tristeeeeezaaaaaaa ...
Jonathan (Zeferino) se alguém tem algo contra esse casório que fale agora ou calasse para sempre, espero que  non tenha nada porque eu tenho é memo pressa para ir embora.

Karoline (Esterina): entra a amante, bem bonita, e diz para o noivo:
Eu tenho sim, ora Sebastião, num se lembra de mim ........
Iuri: Ora lembro simmmmmm...
Noiva: ora te suma daqui que hoje eu caso de qualquer maneira, num importa o que tu queira.
Pai da noiva: desse e leva a amante embora e volta correndo para o palco.

A amante fala: até depois enquanto é levada.

Jonathan (Zeferino) Enton já que a noiva que desencaia memo, declaro-os casado.  E tchau to indo me embora.
Robson (Inácio): olha para o willian e fala: vamo pra festa come! Já ta na hora.
Noiva: olha para o noivo e fala: vamos logo meu amorzinho.
Os noivos saem do palco.
Amigo bebum fala: Meu amigo te espero depois para beber uma e esquecer esse casario.

Música: e todos saem do palco
Narrador: Sfregoloni e a família Stupafuncio vibem felizes para sempre, é o que se pensa ou será que non.




Casamento caipira

Casamento caipira
CASAMENTO CAIPIRA   
PERSONAGENS:
Pai do noivo: Tonico
Mãe do noivo: Dona Maricota
Mãe da noiva: Juvelina
Pai da noiva: Chico Lampião
Noiva: Genoveva
Padre:
Coroinhas:
Delegado:
noivo: Tiburcio
Amante:
Fotografo:
Amigo do noivo: Tião
Som:
Músicas: 
                                                     Narrador: Boa tarde, pessoar ! hoje é um grande dia, finalmente a sinhá Genoveva vai conseguir realizar seu sonho, vai desencalha de uma veis e vai si casá com o sinhô Tiburcio.  

O fotografo entra

Os convidados entram e sentam

O padre chega à capela com o coroinha:

Os coroinhas entram na frente do padre dando a benção (um pote com agua e galhos)

O padre entra logo atrás do coroinha e para um pouco para beber pinga.

O fotografo fica tirando fotos de tudo e filmado.

Padre: Ê meu filho, que bom que vai ter mais um casamento.
Coroinha: É mesmo, Graças a Deus. Está tão dificir ultimamente arguém casá.
Padre: Vamos acabar de arrumar as coisas até o povo chegar.

                               Padre: olha no relógio a hora e diz já está na hora do casório, que entre o pai e a mãe do noivo.

Pais do noivo: entram – música ( festa na roça)

Padre: que entre os pais da noiva: entram  - música

Padre: que entre o noivo.

(Espera – se um pouco e nada do noivo)

Padre: que entre o noivo.

Pai da noiva: eu mato esse desgraçado se ele não aparece!

Amante: ri, fica alegre.

Pai da noiva: cadê o delegado dessa cidade.

                                    Delegado: entra- tô bem aqui e podexa vo precura esse cabra safado, nem que seja nus quinto dos inferno, eu vo acha e já trago ele aqui – sai o delegado.

Toca música

Resmungos........

     Pai da noiva: Se esti cabra da pesti num aparcê em dois minutos, eu vô mata ele todinho.
                      Pai do noivo: bem qui ele faz se nun vem, nun seio o que viu nessa aí, nun sabe nem cuzinha.
Com tanta moça bunita na cidade foi se enrabicha por essa aí.

Pai da noiva: mas eu ti mato também seu disgramado.

Mãe do noivo: Maricota: Ah filha, que mau gosto do meu fió escolher aquela sem sar.
                           Mãe da noiva: não fale assim de minha filha, que também nun sei o que viu nesse preguiçoso.    

Mãe do noivo: preguiçoso e tua fia que nun sabe nem mata uma galinha.   


                                 Mãe da noiva: não sei o que mia fia viu nesse bêbado com tantu omê bunito nessa cidade, foi se enrabicha por esse ai, que é pobre e bêbado.

Padre: silêncio......

Amante: eu su muito mais bunita qui ela.

Padre: há isso é verdade, há silêncio chega de conversa, respeitem a igreja.
                      Delegado: entra com o noivo, arrastando ele (música – seu delegado), ta aqui o desgramado                
                                     Noivo: bêbado, com um garrafão na mão, ma e que eu nun queria  mi casa, eu gosto mais da Jertrudes.

olha para ela e ela para ele.

pai da noiva: ocê embucho minha fia, agora se vai casa.

noivo: ma foi culpa dela, ela me embebedo, i fico me oiando.  

Padre: vomo logo que eu to é com pressa. E que entre a noiva de u ama vez            
                    
                              A noiva entra sem mesmo ser chamada porque está com pressa de casar, entra muito alegre.

 Noiva: entra  (toca a música), eu to tão feliz!!

Noivo: má eu não!

Tião, melhor amigo de Chico, entra choramingando:

Tião: Ah não, num pode ser possível.

Padre: O que foi meu filho?
Tião: Padre, faz o Tiburcio desistir desse casório aí.              
                                    Padre: má de  jeito nenhum, eu quero realiza um casório, faz tantu tempo que nun tem uma festaaa por aqui
Tião: E com quem que eu vou beber despois?? – senta choramingando e triste.

Noivo: eu nun vó te abandoná meu amigo.
Noiva: da um beliscão no noivo, e fala:  há vai.

Tião:  bebe pinga.

Padre: dá um gole ai que to precisando?

Padre: Chega...
Padre: Chega... Vamo acaba logo com essa bagunça e casar os dois. - Silencio!
Genoveva: (põe as mãos pro céu e agradece) Até que enfim, vou desencalhar.

Padre: Todos se organizam nos seus lugares.

                                    Padre: se tem alguém dos presentes aqui que tem algo contra esse matrimônio que fale agorinha ou cale-se para sempre.

Tião: eu tenho sim eu nun posso perde meu parceiro de budega, seu padre.

Amante: padre eu gosto muito mais do Tiburcio.

Noiva: má ele vai casa comigo i pronto.

                                      Padre: Dona Genoveva, aceita o senhor Tiburcio, como  ( a noiva interrompe a fala do padre e diz: sim padre aceto, vomo logo, num precisa fica falando tudo....) seu legitimo esposo,

Noiva: interrompe o padre e diz, sim padre e vomo logo que eu to é com pressa.           
                                     Padre: Senhor .Tiburcio, aceita dona Genoveva como sua esposa, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, até que a morte leve algum dos dois pro cemitério?              
                               
                                      noivo não responde, olha pro amigo Tião que lhe encara, e depois olha pra amante que faz sinal                                            que não  case,  delegado que alisa a espingarda. Tião acena com o dedo, indicando negação. Pai da noiva com outra espingarda.  
                                           Noivo: Sim, seu Padre e com todo o gosto, porque não tem outra saída, que eu caso, má eu queria mesmo era casa com a Jertrudes.

                           Padre: Então não tem mais jeito, vocês já estão casados! E nada de beijar a noiva, pra modo não escandalizar ninguém e pra ir antes para a festa que é o que interessa.

Música e encerra 
 
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